E o vento levou

Onde foram parar meus sonhos de criança
Onde estão os castelos de areia que construí
O meu príncipe, as bonecas que eram minhas filhas
E as casinhas que montei

Tudo era ao mesmo tempo tão fantasioso e tão real
E hoje a realidade não tem fantasia, só a memória dos meus tempos de criança
Porque não dá mais tempo pra brincar
A não ser batalhar para conseguir o que não é de areia, mas que o tempo e o vento podem levar

Ando sozinha
Precisando de um colo, de um ombro, de um par
Pois não encontro minha raiz
Para eu me agarrar

Deixe-me chorar até cansar
Quem sabe assim eu descubra que parte de mim fui eu que fiz
E quanto de mim é areia e foi construída pelo vento e pelas ondas...

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