A corda é meu chão

O dia está lindo
O mar, manso
A brisa, suave
Hoje está um dia tranquilo

Só não sei em que parte do caminho estou
Talvez da metade para o fim
Ou quem sabe para o início
Tenho apenas a certeza de que já andei bastante
Nem sempre em linha reta 

E que me equilibrei muito para não cair de vez

A corda é meu chão
Então, continuo andando...


Sou um Trem Água

Sou um trem
Não um trem bala, porque gosto de calma
Não um metrô, porque gosto de natureza
Sou um trem água, que não anda nos trilhos...

Ora vagão, curtindo
Ora máquina a vapor, fervendo
Gosto de alternar o comando
Porque controle todo o tempo é ruim
Então, também gosto de ser levada...

Meus caminhos não têm fim
Algumas vezes sinto-me bloqueada por pedras
Então, paro durante o tempo suficiente, faço o desvio e começo outro caminho
E a viagem continua...

Alguns se deixam serem vagões quando sou maquinista
E viajam seguros e felizes
Outros se arriscam a serem vagões quando sou maquinista
Mas viajam apreensivos e tensos
E quando sou vagão eu também me alterno, dependendo de quem é o maquinista...

O barato mesmo é a viagem!

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