Quem sou eu?



Eu sou uma mistura de experiências que me faz única.
Experiências das quais eu guardo vários sorrisos e também muitas lágrimas. Com todas eu aprendi alguma coisa.
Já fiz muita coisa errada, mas também já acertei bastante. Pretendo continuar fazendo, errando ou acertando, mas fazendo, pois prefiro me arrepender uma vez por fazer errado do que duas ou um milhão de vezes por não fazer nada. Não sou de ficar “nos bastidores” quando desejo alguma coisa e, quando assumo o lugar de protagonista da minha história, corro riscos... Tá certo que tombos eu levo, uns mais altos que outros. No entanto, costumo me reerguer, não com muita rapidez, mas me levanto.
Sonhos? Tenho um montão que quero realizar, outros que os anos já levaram embora, mas em nenhum dos meus sonhos ainda presentes deixo de acreditar, até a hora que a realidade bater a minha porta e conseguir me convencer de que devo desistir.
O danado é quando a dor me acompanha! Putz! Gasto uma energia pra me livrar dela, mas aí a Lua aparece me ensinando que a vida tem fases.
Tem dias também que eu acordo cheia de disposição, mas me paraliso e me sinto melancólica diante da danada da rotina e/ou do vazio. Aí me lembro de novo da Lua e da esperança... E vou encontrando atalhos em simples coisas.
Sou uma mulher de muita coragem, até para ser covarde! Eu me lembro de algumas palavras ditas pelo meu amado e saudoso pai: “Minha filha, ser corajosa não é ter que aceitar tudo que foi assumido. É também recuar mesmo diante do que foi assumido, pelo simples fato de ainda não nos sentirmos preparados. Alguns chamam isso de covardia, mas eu chamo de coragem”. Belas e sábias palavras!
Meu pai foi um grande referencial na construção do que sou. Com maestria me ensinou com seus atos a importância de amar, de dar carinho, de compartilhar com os outros o que a gente tem. E, com a sua história, me mostrou que o resultado é sempre a soma e, nunca, a subtração.
Sou uma mulher que também sente desânimo, saudade, tristeza, angústia, medos, desprezos, perco o ritmo da dança, perco o passo, exagero no passo, corro demais ou ando muito devagar.
Por isso me pergunto todo dia: quem eu sou? Isto para não me perder de mim mesma... Afinal, sou tantas coisas. Sou a vida!

E, você, quem é???

DIGA SIM A VIDA!!!


Mais um ano se passa e, como a grande parte de nós, fico aqui avaliando o que de bom e de ruim aconteceu em minha vida...
Penso que é tempo de reflexão mesmo! Afinal, para toda dieta tem uma segunda-feira, para toda ressaca tem um domingo, para todo trabalho tem uma sexta-feira e, para uma vida, precisa ter um período de reavaliações e de novas ou repetidas escolhas. Não necessariamente neste período do ano... Mas, como esta data já sugere uma revisão, porque não aproveitar?
É mais ou menos como programar umas férias longas, onde será necessária uma revisão no carro, para poder completar a viagem e chegar até o fim.
O próximo ano, não diferente dos demais, será como estas férias longas e, nós, precisaremos estar preparados para esta viagem para chegar ao fim.
Viagem de sonhos, desejos, ambições, sabedoria, conhecimentos, decepções, alegrias, tristezas...
YIN / YANG – viagem de energias opostas que se completam o tempo todo em nossas vidas, buscando o equilíbrio perfeito onde encontramos os dois extremos das energias se entrelaçando harmonicamente.
Entrelaçar...Que palavra deliciosa para começar um Novo Ano! Entrelaçar com amigos, com amores, com a família, com o universo! Entrelaçar sem embolar...
E aqui, volto eu a pensar em quantas vezes disse SIM a esses entrelaçamentos neste ano que se vai... E ainda, em quantas vezes senti o SIM nesses laços...
Avaliando bem não foram muitas as vezes!!! De verdade mesmo, não! Ao contrário, acho que neguei mais do que aceitei, doei menos do que poderia ter doado. E, com isso, meu jardim ficou menos florido...
E você, já pensou em quantos “nãos” disse no decorrer deste ano? Talvez a pergunta ideal seja: quantos “SIMS” você sentiu ou falou?
É... Essa tal insegurança muitas vezes impede o SIM! E, na dúvida, o não é mais seguro, mas também, limitador!!!
Pensando bem, esta vai ser uma das minhas novas escolhas no próximo ano: dizer SIM mais vezes e muitas vezes e quantas vezes forem necessárias!!!
Vou DIZER SIM A VIDA!

Ser Normal...


Fico pensando se, quando nascemos, Deus nos deu de presente a “anormalidade”...
Sim, porque quando nascemos e, damos a primeira respirada, começamos a interagir com o mundo à nossa volta e com as pessoas que fazem parte deste mundo. Mas, com o passar do tempo, já com certa idade, este mesmo mundo que nos recebeu passa a ditar normas tais como: não pode fazer isso, precisa respeitar os outros, não diga palavrão porque é feio, isso não é coisa de menino(a) brincar, trabalhe muito e sempre bem, seja estável, não grite e, por aí vai...
Estas normas passam a virar padrões, moldes e, infelizmente, muitas vezes, valores! E, começam a apertar... Porque, para caber em moldes, só apertando mesmo. E começa a faltar o ar... E, junto com o ar, começa a faltar a saúde, a criatividade, a mudança, a trans-formação natural de qualquer ser humano. E, esta trans-formação, começa lá na hora do nascimento. Por isso pergunto mais uma vez: será que Deus nos deu a anormalidade e nós esquecemos dela durante nosso crescimento?
Sim, porque enquanto crescidos, vamos ficando parecidos uns com os outros – ou pelo menos tentando, para sermos normais!
Eu já tentei ser normal grande parte da minha vida. Talvez a maior parte dela. Sabe o que eu ganhei com isso? Perdi tempo, saúde, amor próprio, e um tanto de coisas boas que só a anormalidade traz.
A meu ver, a normalidade é doida, as pessoas normais são malucas, medíocres, pobres de conhecimentos e experiências, e fúteis, porque ficam o tempo todo querendo se parecer ou ter alguma coisa que seja comum.
Mas, o SER HUMANO é único. Cada um é cada um.
E viva a anormalidade!!! Que em 2009 você seja cada vez mais feliz e cada vez você mesmo – totalmente ANORMAL!

Saúde, Paz e Amor – O Resumo da Felicidade


Fico aqui viajando e imaginado qual é o resumo da ópera... Ops, “O resumo da felicidade!”

Não é preciso imaginar tanto... Vejo clara e objetivamente que o resumo da felicidade é feito de três ingredientes.

SAÚDE: indispensável para que possamos alçar vôos tanto na vida profissional como pessoal. Com a SAÙDE, conseguimos trabalhar, produzir, divertir, enfim, viver!

PAZ: do que adiantaria acumular tudo o que podemos conseguir com a saúde, se a paz não estiver presente para “proteger” nossas conquistas? Com a PAZ, conseguimos manter nossas energias positivas e viver sem o estresse de ocupação com o que de fato não merece nossa atenção.

AMOR: de irmão, de amigo, de homem/mulher, de alguma coisa que nos apaixona. “É o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso AMOR é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.” Com o AMOR a vida fica engraçada e enlaçada...

Então, isso o que desejo a todos - O RESUMO DA FELICIDADE...

Simples não é?

Cara Lavada


EU NÃO SOU MUITO ADEPTA AO USO DE MAQUIAGENS. NÃO TENHO NADA CONTRA! Ao contrário, acredito que todos devemos fazer o que nós dá prazer para sermos felizes com nós mesmos. Inclusive, acho que as mulheres que têm esta habilidade de se maquiarem ficam muito bonitas, com olhares marcantes, faces rosadas e lábios brilhantes. Embelezam e realçam seus traços.
O mais legal é pensar no processo da maquiagem, no durante. As mulheres ficam diante do espelho, mas a impressão que tenho é que não se enxergam de verdade, pois estão em busca é da transformação... No que poderão se tornar após a mágica da maquiagem! Mulheres mais belas, mais sedutoras, mais poderosas, mais seguras de si mesmas, com a auto-estima lá no alto, de bem consigo mesmas. E, em cada momento, cada mulher usa a maquiagem para uma destas finalidades. Ou simplesmente usam por hábito ou por uma exigência profissional ou ainda situacional.

EU NUNCA FUI ADEPTA AO USO DE MAQUIAGENS. TENHO TUDO CONTRA! Prefiro as pessoas de cara lavada, pois são pessoas que não precisam disfarçar ou realçar nenhum traço, pois todos são pessoais e individuais e, como tais, devem ser respeitados. Estas se olham no espelho e se enxergam de verdade! Naturalmente como são. Nada a mais e nada a menos do que são. O problema começa quando, diante do espelho, as pessoas iniciam um processo de não aceitação de si mesmas. E, quando uma pessoa não aceita a si mesma, como poderá desejar ser “aprovada” pelo outro? De cara limpa não rola... A partir daí começam a fazer uso das maquiagens, que de tão fortes e carregadas que ficam mais parecem máscaras. E vão fazendo dia a dia as maquiagens da maneira que mais convém...
Só que chega um dia que elas mesmas já não sabem que são, de tanto tempo que não se enxergam de maneira natural. De tanto pensar nos outros, em agradar sempre, esqueceram-se de si mesmas. Esqueceram-se o quão bonitas são.
Este é o dia da morte em vida! Torna-se necessário morrer para renascer... Renascer de cara limpa! Olhar para o espelho e perceber que traços da vida anterior ainda permanecem lá e por lá vão continuar, pois fazem parte da natureza de cada um. E como são traços de natureza, não tem porque incomodar. Ao contrário, tem como fortalecer!

EU NÃO SOU MUITO ADEPTA AO USO DE MAQUIAGENS. NÃO TENHO NADA CONTRA! Até acho que devemos usá-las para variar o visual, surpreendendo a nós e aos outros, criando novas cores e texturas no dia a dia.
Mas, sempre nos olhando diante do espelho, sincera e holisticamente...

Diferença entre Romantismo e Cavalheirismo


Descobri que algumas pessoas confundem romantismo com cavalheirismo! Mas são muito distintos.

O cavalheiro é aquele que abre a porta do carro para uma mulher, está pronto para acender-lhe o cigarro, puxar a cadeira para que a mesma possa sentar-se. Talvez o cavalheiro seja um adulto prezo e adaptado a tradições. Suas AÇÕES DE FORA PARA FORA.
Já o romântico é aquele faz carinhos infinitos onde o tempo parece parar, com imenso prazer em fazê-los, apropriando-se do momento para conhecer cada detalhe da mulher. É aquele que simplesmente fica olhando-a com olhos de admiração e de reconhecimento que existe um reflexo de seus desejos em cada fixação de olhares trocados. O romântico abraça, aconchega, afaga, brinca com beijos, com toques, com cheirinhos. Ele brinca com o carinho! Talvez o romântico seja uma criança livre, sem vergonhas e sem medos de demonstrar o que realmente está sentindo. Suas AÇÕES SÃO DE DENTRO PARA DENTRO.

Eu prefiro os românticos, porque talvez seja também uma criança livre que gosta de brincar de amor...

Quero o romantismo de volta!


Nos anos 30 - Ele de terno cinza e chapéu panamá,em frente à vila onde ela mora, canta.Nos anos 80 - Ele telefona pra ela e deixa “rolar um som”. No ano 2000 - Ele captura na internet um “batidão legal” e manda pra ela, por e-mail:“Tchutchuca! Vem aqui com o teu Tigrão. Vou te jogar na cama e te dar muita pressão!Onde foi parar o romantismo? Olhares sonhadores, suspiros, flores, são gestos e comportamentos que parecem fora de moda nos tempos atuais. Os jovens hoje são mais imediatistas? O “ficar” acabou com o romantismo? Ou a forma como se expressa hoje é diferente? Será que o romantismo está só nas cabeças de alguns, na prática, as pessoas querem mesmo é curtir a vida sem responsabilidade e, pior, sem medir as conseqüências de seus atos. Demonstrar amor significa dedicar tempo para o outro através de atitudes surpreendentes, presentes inovadores, momentos inesquecíveis. Mas ao usar simples gestos você vai deixar claro seus sentimentos. Será este o medo? No romantismo, a noite era mais bonita, silenciosa, penumbrosa e infinita. No romantismo, a mulher recebia mais amores. Onde andam hoje as suas flores?
Os namorados já não têm a lua e sofrem de medo na rua.
Sejamos realistas, mas sem perder o romantismo de vista. Um dia esta corda se solta,então o romantismo estará de volta... Eu espero!

Perdas ou Passagens Valiosas?


Há quase dois anos atrás vivenciei um momento de perda valiosa na minha vida. Há pouco mais de uma semana outra vivência não desejada. As notícias das perdas soaram como uma bomba. Pensei que o chão estava se abrindo sob minhas pernas. Mas, por mais incrível que pareça, senti uma força e uma segurança que me sustentaram.

Não raro, principalmente em situações desconhecidas, pensamos coisas que não chegamos a sentir. É o que chamamos de ansiedade. Pensar no que vamos sentir antes que aconteça. Perdemos noites de sono, dias de tranqüilidade em vão. Quando é que eu podia imaginar perdas valiosas em minha vida? Só de pensar nesta hipótese sofria antecipadamente. Quando aconteceu, senti uma força enorme tomando conta do meu corpo. Senti também tristeza é claro. Mas, quando passei a enxergar as perdas de uma outra maneira, consegui limitar meu sofrimento.

Na verdade, hoje prefiro chamar de passagens valiosas...
Isto porque, por perdas se entende algo que dificilmente conseguiremos recuperar. E a vida é cheia de perdas... Já pensou que trabalho árduo correr atrás das perdas o tempo todo?
Já as passagens são acontecimentos que vivenciamos e que, por mais tempo que tenha acontecido, deixa rastros, não perdas e sim, memória.

Memória de PESSOAS muito queridas e amadas. PESSOAS cheias de sonhos e realidades ainda mais bonitas.
Realidades feitas à mão, tamanha a delicadeza. Feitas à mão, por terem sido construídas com trabalho. Realidades cheias de coragem, ação, carinho, honestidade e respeito aos demais.
Realidades que alguns consideram não valiosas, por não terem valor financeiro.
Mas, francamente, considero as mais valiosas, por mais que não sejam materiais, não sejam possíveis de serem tocadas... Mas são possíveis de serem vividas para sempre! Ninguém é capaz de roubar...

Você conhece alguém que seja feito de dinheiro? Alguém que seja feito de imóveis?
Se você conhece, pense a respeito deste ser, que com certeza não é humano, mas sim feito de matéria – talvez cimento, porcelana, granito, mármore – a matéria vai depender muito do grau de frieza.
Mas isto não nos importa. Vamos falar de memória.

Memória de ACONTECIMENTOS não desejados, mas que de certa maneira nos educaram – está certo que com bastante rispidez – mas, nos educaram. São ACONTECIMENTOS, que se a gente quiser, enxerga só o lado negativo – a perda, impedindo o crescimento. No entanto, com um pouco de esforço, conseguimos perceber os sinais de mudança necessários para nosso bem estar.

No início das passagens fica o rastro da memória e da dor.
A dor é profunda, é como se uma parte do nosso corpo físico tivesse sido amputada. Uma parte que nos era essencial a nossa sobrevivência... E, como acontece com membros amputados, a presença ainda é muito forte.
Sentimos uma impotência diante do acontecido que nos paralisa.
É o momento que nos prova em silêncio como somos egoístas.
Queremos o amado e, até nesta hora de separação, pensamos em nós mesmos, independente da vontade de Deus.
Buscamos justificativas e respostas o todo tempo.
Normalmente dizemos – ele era tão saudável ou ela era tão moça e com tanta vida pela frente!
Mais uma prova do nosso egoísmo.
O amado precisa está enfermo ou velho para ter que partir...
Mas a passagem pode ser suave, como o último suspiro de um passarinho...
Tal qual as outras passagens de nossas vidas...

Com o passar do tempo, a dor dá licença à memória. Dá licença a semente. Dá licença ao renascimento.
Não concordo com os que dizem que não querem ficar para semente. Eu quero. Quero que minha semente se desabroche em memória, na saudade das carícias vivenciadas com total entrega sem exigência de devolução, tal qual aconteceu nas passagens que vivenciei nos últimos tempos.
E esta semente não tem a ver com corpo físico e, sim, espiritual.
Por isso o SER amado vive para sempre.

Você pode escolher viver esta experiência como perda ou passagem. Ou melhor ainda, como continuidade da semente...
Depende exclusivamente de você.
Se você optar pela presença da dor, o sofrimento se perpetuará.
Agora, se optar pela presença da memória, certamente receberá presentes inusitados, como se estivesse encontrando o SER amado como velhos conhecidos...
- Escrito no ano de 2003 -

Vida de Casulo e Vida de Borboleta


Aconteceu! Entre muita competição, um entre milhões conseguiu alcançar seu objetivo - A VIDA! Mas não pense que as dificuldades pararam por aí... A corrida foi grande, o percurso sinuoso, as barreiras infinitas. Era ainda necessário esperar nove meses para que o objetivo fosse concluído. E objetivo que é objetivo tem dessas coisas...

Noves meses de VIDA de casulo... Lugar quentinho, confortável, seguro, com comidinha nas horas certas, sem aborrecimentos. A não ser aqueles do tipo – olha a titia aqui, você está ouvindo? Ou - mexe pra mamãe ver! Ou ainda - você está muito quetinho, o que está havendo? Aborrecimentos estes, que não chegam a chatear, afinal, existe um casulo de proteção.

Imagine-se numa vida de casulo, hoje, adulto, com o mundo lá fora o convidando para voar...

A natureza é sábia – sabe a hora que o casulo precisa deixar de existir para dar asas ao novo vôo – o vôo da mais nova borboleta!

A vida de casulo é necessária para que tenhamos uma vida de borboleta. E isso acontece em qualquer tempo, com qualquer idade: um mês de gestação, sete meses de gestação, dois anos de vida, quinze anos de vida, trinta e três anos de vida, setenta anos de vida!

Mas, lembre-se: Viver no casulo é seguro mais também é limitador. Não tenha medo de sair do seu casulo - não importa a idade que tenha - seus pensamentos são muito mais fortes na hora de seus vôos e, são seus pensamentos que vão garantir sua segurança!

Doenças - De Onde Elas Vêm?


Acredito que exista concordância absoluta quanto aos males que certas substâncias e hábitos de vida causam na saúde das pessoas.
Por exemplo, não é novidade para ninguém que o cigarro, o excesso de bebidas alcoólicas, o uso de drogas ilícitas - maconha, cocaína, etc - o sedentarismo, a alimentação desequilibrada e a redução do período de sono prejudicam diretamente o desempenho individual.
Mas, não se fala em prejuízo do desempenho interpessoal. Quero acrescentar os prejuízos quanto aos relacionamentos, pois é muito difícil conviver com uma pessoa irritada e estressada.
Portanto, vale a pena repensar sobre esses hábitos, refletindo sobre as conseqüências de seu uso. Quem sabe com uma alimentação mais saudável, com uma boa caminhada diária seja possível tornar os dias mais produtivos e energizados?
Talvez seja meio caminho andado...

Mas, e a outra metade do caminho? Será mesmo que cumprindo esta parte estaremos ilesos da doença?
Conheci pessoas que nunca fumaram, nunca beberam, faziam uma alimentação balanceada, sem ingestão de gorduras, faziam corridas diárias e, subitamente, adoeceram de úlcera, câncer ou aneurismas! De onde veio a doença destas pessoas?
Alguns médicos podem dizer que seja predisposição genética e isto é fato, é científico. Mas, deve haver também uma predisposição psicológica que ajude a desencadear o mal, a disparar a doença.

Vamos pensar juntos, fazendo uma analogia a uma arma de fogo. A arma está com munição, engatilhada, pronta para disparar. Falta apenas um motivo externo para haja o disparo.
Tomando com exemplo o câncer: existe uma predisposição genética (munição), um fato de vida depressivo ou frustrante (gatilho armado) e uma reação psicológica diante do fato real (motivo externo para o disparo). No entanto, o disparo pode não acontecer... O paciente pode reagir de maneira a bloquear o disparo ou pelo menos, minimizar os danos do mesmo.
E é aí que está a outra metade do caminho!
O paciente é co-responsável pela sua saúde. É ele quem contribui para o sucesso de seu tratamento e da sua cura. Quem quiser disparar o gatilho e viver doente, vai viver. Mas quem quiser viver saudável, tem uma oportunidade. A escolha é sua.

Tratamentos preventivos e curativos, vida física saudável são, sem dúvida, são importantes para a manutenção da saúde. Mas não garantem sua integridade física - psicológica.
Portanto, não contribua para adoecer, para padecer de males que só atrasarão sua vida e seu sucesso pessoal. Pense nisso e SEJA FELIZ!

Infância - A Importância de Continuar a Brincar


Infância - A Importância de Continuar a Brincar


Agora a pouco estava observando minha sobrinha de dez meses brincando. Brincando de aprender...
Acabou de conseguir engatinhar e já demonstra vontade de andar também. Está descobrindo a todo o tempo novidades para acrescentar em seu conhecimento - através das brincadeiras, do tato, do paladar e da observação. Quanto a este quesito, repete várias vezes o que os adultos fazem.
Testa também sempre seus limites, apesar de ainda não conseguir respeitá-los - o que pode mexer e o que não pode, se é capaz de ficar de pé sozinha ou não e, já se comunica verbalmente - usando palavras que vem aprendendo e, especialmente, corporalmente - demonstrando seus desejos, satisfações e insatisfações. Está crescendo visivelmente a cada dia! Crescendo não só no tamanho, mas principalmente na esperteza de lidar com a vida...
Já sabe até manipular os sentimentos dos adultos, através de "chantagens emocionais".

Sua fome, mais do que uma necessidade física é a de brincar. Brincar com o desconhecido - para passar então a se familiarizar com ele, brincar com suas dificuldades - para então superá-las, brincar de cair - para poder levantar em seguida, brincar de brincar - para poder aprender!

Acredito que com todas crianças que têm um desenvolvimento normal seja assim. Mas até quando isso dura? Até os dois anos, até os cinco anos, até os 9 anos ou até os doze anos?

Não, nos dias atuais, com doze anos algumas crianças já estão mais para adultas - não mais brincando de bonecas, mas de sexo! Não que sexo não seja uma brincadeira - aliás, deveria ser sempre. O fato é que algumas crianças andam precipitando seu aprendizado... E aprendizado é feito de fases e testes de limites!

Então, até quando dura o prazer da brincadeira? A resposta é: DURA ATÉ QUANDO QUISERMOS ESTAR VIVOS e não apenas passando pela vida!
Não tem uma idade definida, pois um adulto de 30 anos pode não querer mais brincar de aprender e se entregar ao acaso da vida - vê-la simplesmente passar. Cair e por ali ficar, sem sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Por outro lado, um idoso de 100 anos pode estar ávido pela brincadeira, não concedendo a ninguém o direito de limitá-lo das suas conquistas - mesmo caindo, opta por ficar brincando e aprendendo...

A cada um foi concedido o livre arbítrio: fazer o que quiser com sua vida!
É você quem decide se quer continuar a brincar com o desconhecido - passando a ter no futuro um velho conhecido.
É você quem define os limites da sua capacidade. Não permita que alguém faça isto por você! Só você sabe até onde quer e pode chegar. Só você sabe quando é necessário respeitá-los - apesar de muitas vezes enxergarmos uma "necessidade" que não é real e sim, fruto do nosso pensamento.

As brincadeiras, o tato, o paladar e a observação continuam sendo importantes em nosso aprendizado, mas com a maturidade de filtragem da repetição.
Não é mais necessário repetir modelos de comportamento criados por nossos pais, amigos ou por nós mesmos, que não acrescentam vantagem no nosso crescimento.
É totalmente possível escolher o que de bom está sendo oferecido e o que de bom deve ser mantido. É perfeitamente aceitável rejeitar o que não presta! E não é falta de educação - é educação para o bem estar!

Quais são suas fomes hoje? Dinheiro, casamento, filhos, emprego? E a sua fome de brincar, onde está?

Sinta-se como uma criança, livre das implicações impostas a todo o momento, pois assim poderá brincar de viver - com a vantagem de ser um adulto que já adquiriu maturidade suficiente para não cair tanto, como quando se começa a andar...

Viver "Intensamente"com o Outro


Muitas pessoas têm o hábito e ficam obstinadas em não perder tempo de vida... Às vezes pelo fato de acharem que vão morrer cedo. Costumam dormir pouco, demonstrar agitação e super atividade todo o tempo. Parecem querer chegar ao limite da sua capacidade! Sofrem quando ficam paradas por algum tempo, mesmo que seja para refletir. Sofrem quando ficam sozinhas...

Têm dificuldade em conviver com pessoas menos "intensas" e, solicitam sempre que estas aumentem seu limite, mudem as suas maneiras de viver - pois acreditam que vivem pela metade, de modo a parecerem mais com seus hábitos...
Mas não será egoísmo dos super ativos ou dos menos "intensos" querer mudar alguém para então, torná-lo companheiro?
E será mesmo possível alguém querer mudar outrem?
A resposta é não.

A única saída para querer um companheiro é aceitar sua maneira de vida ou procurar outro que mais se adapte ao seu estilo.
Não tente mudar o outro, pois as conseqüências podem ser desastrosas para ambos. A sensação de não estar agradando, de estar deixando a desejar traz insegurança e ruptura do relacionamento.

A sociedade valoriza e acolhe muito mais as pessoas ativas do que as mais calmas. Veja um exemplo: num grupo de pessoas, quem você consideraria mais feliz - as mais "intensas" ou as menos "intensas"? As que gostam de estar em bares e festas ou as que preferem uma vida mais tranqüila? Quem são as mais requisitadas dentro dos que possuem o perfil "intenso"?

Geralmente o perfil dessas pessoas é: hábitos esportivos intensos, vida boêmia também intensa, desejo de viagens constantes, de estar em vários lugares ao mesmo tempo, rede de relacionamentos ativa e tristeza profunda diante de momentos menos agitados.

Acredito que a atividade intensa não seja o único sinônimo de felicidade. Simplesmente porque a felicidade não está nas atividades realizadas, mas sim, dentro de cada um, à sua maneira.

Talvez uma pessoa menos "intensa" tenha o prazer de estar consigo mesma, tenha tempo para refletir sobre a vida, tempo para sofrer, para ficar triste...
E isso não é apavorante, não é isolamento e nem é ser anti-social! É crescimento.

Não conceda a ninguém o direito de testar suas capacidades e nem as coloque à prova.
Goste de viver intensamente, à maneira dos mais calmos...

Amar ao próximo como a si mesmo


Este, como todos vocês sabem, é um dos mandamentos do nosso Pai. Mas, algum de vocês já parou para pensar se praticam este mandamento com outras pessoas. Especialmente as que vocês dizem amar de verdade?
Como é esse amor ao próximo? É através de uma ajuda financeira numa hora de necessidade, de um encontro num bar para um bate papo, de um longo telefonema para abrandar as mágoas e dores do outro, através de um carinho ou um gesto de afeto?

O que vocês pensam que uma pessoa que passa por um período de tristeza ou dor profunda precisa? Só disso?

Sem dúvida todos estes atos e ações ajudam muito, mas não são suficientes, porque são temporários e passageiros...
Até porque, com o tempo, se tornam cansativos, repetitivos e esquecidos. Ou lembrados através de cobranças como: Mas você ainda está assim, triste, sem animação de viver? O que mais você precisa para melhorar? O que é que você pretende da sua vida? Viver infeliz? Você parece não querer ser feliz!

O natural, até pelas ocupações diárias de cada um, pela vida familiar de cada um, pelas atribuições do dia a dia, é que pensamos que fizemos o que podíamos. O que estava ao nosso alcance. O resto é com a pessoa!

Agora eu pergunto: Quem não deseja ser feliz? Viver plenamente?

Penso que o que falta a essas pessoas é o amor do outro como a ele próprio – amar ao próximo como a si mesmo! Sem dúvida é um ato de entrega, de dedicação, de dar sem esperar nada em troca... É estender a mão – através dos atos e ações acima citados, mas muito mais que isso! É manter as mãos dadas! É acolher, por no colo, ajudar no lugar de cobrar, dar no lugar de pedir. É ter paciência – muita paciência e, amparar muitas vezes de perto e outras, com o tempo, aos poucos, com um pouco mais de distância. Mas, acompanhar e amparar sempre!

Está certo que a felicidade está dentro de cada um, que a motivação é algo que vem de dentro para fora. Mas, o ambiente que nos cerca interfere e muito.

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