Liberdade

Você já experimentou esta sensação? A sensação – na verdade é mais do que isso; é um sentimento – de estar livre, solto, desamarrado, desatado de nós, que no decorrer da vida, vamos nos amarrando? Você sabe o que é ser livre?

Quando se fala em Liberdade, nada mais se torna difícil. As idéias fluem tão naturalmente como os rios se dirigem para o mar. Quando se fala em Liberdade, os julgamentos estão ausentes, os árbitros da vida estão de licença, dando-nos a oportunidade de sermos, com total transparência da nossa essência.

A Liberdade nos remete a uma condição única de SER!

Será que Liberdade combina com Realidade?

Isto porque, a vida nos apresenta muitas vezes situações onde deixamos a nossa Liberdade de lado para nos enquadrar à solicitação do ambiente. Um exemplo disso são as formalidades criadas socialmente – no trabalho, em festas, em lugares públicos - chamadas de requinte e educação. Nestas ocasiões deixamos nossa simplicidade e nossas vontades e vestimos, literalmente, a parafernália necessária para nos apresentar – ternos, vestidos finos, saltos, jóias – isso tudo para significar ser alguém, para impor respeito.

Mas, e a vontade de gozar do momento, onde fica? Será falta de educação gozar em público? Será falta de educação sermos nós mesmos, com limitações, vontades e desejos? Será que as pessoas deixarão de nos considerar por isso? Porque será que pessoas dão tanta importância a esta parafernália e esquecem da Liberdade?

É na Liberdade que se cria.

Existe uma história que ouvi há algum tempo, mas não me recordo do autor. “Era uma vez um menino que estava em período escolar. Estava sendo alfabetizado. Tinha seus cinco a seis anos. Na aula de educação artística, a professora pediu que os alunos desenhassem uma árvore. Mais do que depressa, esse menino pegou seus lápis de cor e começou a desenhar. A professora imediatamente pediu que ele parasse, pois ela iria desenhar uma árvore no quadro, que serviria de modelo. O menino, apesar de decepcionado, obedeceu à ordem. O desenho da professora era comum – uma árvore com tronco marrom e grande copa verde. Após seu modelo, todas as crianças, inclusive o menino, fizeram seus desenhos. Todos iguais!”. Passado algum tempo, este menino mudou de escola. Chegou a hora da aula de educação artística, não tão esperada como nos bons tempos... A professora pediu que os alunos fizessem um desenho. Todos começaram, menos o menino. Estava esperando o modelo. Mas, a professora disse que seria um desenho livre; ele poderia desenhar o que quisesse. Sabe o que o menino desenhou? Uma árvore de tronco marrom e uma grande copa verde!”

É na diversidade que se encontram as possibilidades de crescimento!

Seja diferente, faça algo diferente para a humanidade e para você mesmo e, mesmo sem esperar, receberá a contribuição da natureza.

Seja livre para sentir, seja livre para VIVER!

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