Têm dificuldade em conviver com pessoas menos "intensas" e, solicitam sempre que estas aumentem seu limite, mudem as suas maneiras de viver - pois acreditam que vivem pela metade, de modo a parecerem mais com seus hábitos...
Mas não será egoísmo dos super ativos ou dos menos "intensos" querer mudar alguém para então, torná-lo companheiro?
E será mesmo possível alguém querer mudar outrem?
A resposta é não.
A única saída para querer um companheiro é aceitar sua maneira de vida ou procurar outro que mais se adapte ao seu estilo.
Não tente mudar o outro, pois as conseqüências podem ser desastrosas para ambos. A sensação de não estar agradando, de estar deixando a desejar traz insegurança e ruptura do relacionamento.
A sociedade valoriza e acolhe muito mais as pessoas ativas do que as mais calmas. Veja um exemplo: num grupo de pessoas, quem você consideraria mais feliz - as mais "intensas" ou as menos "intensas"? As que gostam de estar em bares e festas ou as que preferem uma vida mais tranqüila? Quem são as mais requisitadas dentro dos que possuem o perfil "intenso"?
Geralmente o perfil dessas pessoas é: hábitos esportivos intensos, vida boêmia também intensa, desejo de viagens constantes, de estar em vários lugares ao mesmo tempo, rede de relacionamentos ativa e tristeza profunda diante de momentos menos agitados.
Acredito que a atividade intensa não seja o único sinônimo de felicidade. Simplesmente porque a felicidade não está nas atividades realizadas, mas sim, dentro de cada um, à sua maneira.
Talvez uma pessoa menos "intensa" tenha o prazer de estar consigo mesma, tenha tempo para refletir sobre a vida, tempo para sofrer, para ficar triste...
E isso não é apavorante, não é isolamento e nem é ser anti-social! É crescimento.
Não conceda a ninguém o direito de testar suas capacidades e nem as coloque à prova.
Goste de viver intensamente, à maneira dos mais calmos...
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