Minha filhota Sascha


Eu iria escrever sobre outro tema, mas meu coração está doendo e através das minhas amigas chamadas palavras tento aliviá-lo e consigo algum conforto... Minha filhota Sascha está hoje muito mal e temo em perdê-la. Vejo-me egoísta, pois deveria ter escrito antes e muito mais vezes sobre o que vou dizer – amor pelos animais!

Quem nunca teve um animal de estimação ou mesmo as pessoas que já os tiveram, mas não construíram uma relação de afeto, talvez não me entendam.
Não tem diferença do amor entre pessoas no que diz respeito à intensidade do amor. Tem diferença quanto à capacidade de doação deste amor.
É o tal do amor incondicional que os animais têm e que as pessoas não têm.
Eles amam, fazem festa, independente de a gente estar de mau humor, sem paciência, com sono ou sem sono, com grana ou sem grana. Eles ensinam o que realmente é companheirismo e são mestres para ensinar a humildade.

A sensação de maternidade que eu pude vivenciar começou há quase 11 anos atrás. Foi quando eu vi minha filhota numa gaiolinha entre outros vários cães, esperando por alguém que pudesse resgatá-la daquele mundo limitado. E foi o que eu fiz!
Ela ganhou a liberdade e um lar. E todos nós ganhamos alegria, afeto e amor contagiantes!

Hoje, depois de correr com ela para o hospital e conseguir trazê-la de volta pra casa, vou passar a noite em claro, controlando a dosagem do soro, vigiando a respiração e rezando para que ela melhore. E se não houver melhora, pelo menos ela está sentindo que eu estou com ela, pronta para qualquer coisa, até mesmo para ajudá-la a partir...
É o mínimo que eu posso fazer depois de quase 11 anos da sua amizade, afeição, proteção, fidelidade e amor 24 horas por dia!

“As pessoas nascem para que possam aprender a amar. Os cães já nascem sabendo disto. Por isso vivem menos que as pessoas”.

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