Quem sou eu?



Eu sou uma mistura de experiências que me faz única.
Experiências das quais eu guardo vários sorrisos e também muitas lágrimas. Com todas eu aprendi alguma coisa.
Já fiz muita coisa errada, mas também já acertei bastante. Pretendo continuar fazendo, errando ou acertando, mas fazendo, pois prefiro me arrepender uma vez por fazer errado do que duas ou um milhão de vezes por não fazer nada. Não sou de ficar “nos bastidores” quando desejo alguma coisa e, quando assumo o lugar de protagonista da minha história, corro riscos... Tá certo que tombos eu levo, uns mais altos que outros. No entanto, costumo me reerguer, não com muita rapidez, mas me levanto.
Sonhos? Tenho um montão que quero realizar, outros que os anos já levaram embora, mas em nenhum dos meus sonhos ainda presentes deixo de acreditar, até a hora que a realidade bater a minha porta e conseguir me convencer de que devo desistir.
O danado é quando a dor me acompanha! Putz! Gasto uma energia pra me livrar dela, mas aí a Lua aparece me ensinando que a vida tem fases.
Tem dias também que eu acordo cheia de disposição, mas me paraliso e me sinto melancólica diante da danada da rotina e/ou do vazio. Aí me lembro de novo da Lua e da esperança... E vou encontrando atalhos em simples coisas.
Sou uma mulher de muita coragem, até para ser covarde! Eu me lembro de algumas palavras ditas pelo meu amado e saudoso pai: “Minha filha, ser corajosa não é ter que aceitar tudo que foi assumido. É também recuar mesmo diante do que foi assumido, pelo simples fato de ainda não nos sentirmos preparados. Alguns chamam isso de covardia, mas eu chamo de coragem”. Belas e sábias palavras!
Meu pai foi um grande referencial na construção do que sou. Com maestria me ensinou com seus atos a importância de amar, de dar carinho, de compartilhar com os outros o que a gente tem. E, com a sua história, me mostrou que o resultado é sempre a soma e, nunca, a subtração.
Sou uma mulher que também sente desânimo, saudade, tristeza, angústia, medos, desprezos, perco o ritmo da dança, perco o passo, exagero no passo, corro demais ou ando muito devagar.
Por isso me pergunto todo dia: quem eu sou? Isto para não me perder de mim mesma... Afinal, sou tantas coisas. Sou a vida!

E, você, quem é???

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